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Sábado, 18 de Junho de 2011
invasões francesas
Com Revolução Francesa ocorrida em 14 de Julho de 1789, os revolucionários na sua maioria burgueses e gente do povo, pretendiam acabar com o regime Absolutista praticado pelo monarca Luís XVI tomaram a prisão da bastilha onde estavam presos muitos dos opositores ao regime e executaram na guilhotina o rei Luís XVI a rainha Maria Antonieta e parte da nobreza e do clero. Defendiam assim, uma sociedade onde os cidadãos tivessem todos os mesmos direitos perante a lei e a liberdade fosse um direito natural dos homens. A queda do Absolutismo em França e o surgimento de um regime liberal vai provocar a reacção de algumas das monarquias absolutas europeias entre elas a Inglaterra que vão declarar guerra à França, guerra essa que durou vários anos. Quando um militar ambicioso de nome Napoleão Bonaparte subiu ao poder em França depressa conseguiu dominar uma grande parte da Europa constituindo assim um grande império. Com a Inglaterra a continuar a resistir aos exércitos franceses, Napoleão em 21 de Novembro de 1806 ordenou a todos os países europeus que fechem os seus portos aos navios ingleses, impondo assim um Bloqueio Continental. Essa situação, afectou de forma significativa Portugal, pois como velho aliado da Inglaterra com a qual mantinha relações comerciais não aceita essa ordem o que vai levar Napoleão a ordenar as três invasões francesas a Portugal, a primeira em 1807 comandada por Junot a segunda em 1809 comandada por Soult e a terceira em 1810 comandada por Massena que deixaram no país um rasto de destruição e provocaram a fuga da família real para o Brasil a 27 de Novembro de 1807 inaugurando assim um período em que Portugal vai ter a corte no Brasil e que só termina em 1 de Outubro de 1922 com a chegada de D João VI a Lisboa. 

 

Batalha

 

 

 

 

 

 

 

Queres aprender mais sobre as Invasões Francesas e a Revolução Liberal de 1820 de forma lúdica????
 
Então diverte-te e aprende.
 
Cronologia sobre as Invasões Francesas. Jogo da Forca sobre 1820 e a Vitoria dos liberais.
 
Questionário sobre as Invasões Francesas II. Questionário sobre as Invasões Francesas II.

 

 

 

 

1a. Invasão

 

H.G.P. 6º Ano - As Invasões Fracesas

faz um teste aqui


Sob o comando do general Junot, as tropas francesas ingressaram na Espanha em 18 de Outubro de 1807, cruzando o seu território em marcha acelerada em pleno Inverno e alcançando a fronteira portuguesa em 20 de Novembro. Sem encontrar resistência, uma coluna de tropas invasoras atingiu Abrantes a 24, em busca de provisões. Faminto e desgastado pela marcha e pelo rigor do Inverno, o exército francês teve dificuldade para ultrapassar o rio Zêzere, entrando em Santarém a 28, de onde partiu no mesmo dia, rumo a Lisboa, onde entrou a 30, à frente de dois regimentos em mau-estado.

No dia anterior, a Família Real e a Corte portuguesa haviam largado ferros da barra do rio Tejo, rumo ao Brasil, levando em 34 navios de guerra portugueses, cerca de 15.000 pessoas, deixando o governo de Portugal nas mãos de uma regência, com instruções para não resistir aos invasores.
 

No ano seguinte, em Agosto, uma força britânica sob o comando do general Arthur Wellesley (depois duque de Wellington), desembarcava em Portugal, avançando sobre Lisboa. Travaram-se, na sequência, a batalha de Roliça e a batalha do Vimeiro, vencidas pelos ingleses, forçando à Convenção de Sintra.
 

2a. Invasão

Enquanto a invasão de Portugal sucedia, Napoleão forçou a abdicação do rei Carlos IV de Espanha e de seu herdeiro, D. Fernando (Baionne, 1808), conduzindo ao trono espanhol o seu irmão José Bonaparte. Os espanhóis revoltaram-se contra os usurpadores franceses, obtendo apoio das tropas inglesas estacionadas no norte de Portugal. Sob o comando de John Moore, os ingleses ultrapassam a fronteira no início de 1809, para serem derrotados, na Corunha, pelo marechal Soult. Obrigadas a retirar, deixaram a descoberto a fronteira com Portugal, permitindo a Soult, invadir o país pela fronteira do Minho em Março de 1809, avançando até à cidade do Porto, que ocupam a 24 desse mês, fixando fronteira no rio Douro. Em Maio desse mesmo ano, tropas luso-britânicas sob o comando do general Arthur Wellesley e do comandante-em-chefe marechal William Carr Beresford, vencem a chamada batalha do Douro, reconquistando a cidade do Porto (29 de Maio) e expulsando o invasor, que se retirou para a Galiza. Retornando para o sul, as tropas de Wellesley travaram a batalha de Talavera em território espanhol e regressaram a Portugal.
 

3a. Invasão
Uma terceira invasão francesa do território português registou-se em 1810, sob o comando do marechal André Massena. Penetrando pela região nordeste de Portugal, conquistou a Praça-forte de Almeida (Agosto), na fronteira, marchando em seguida sobre Lisboa. Interceptado pelas forças luso-inglesas, foi vencido na batalha do Buçaco (27 de Setembro). Reagrupando as suas forças, retomou a marcha, flanqueando as tropas luso-inglesas e forçando-as a recuarem para defenderem a capital. Os franceses atingiram as Linhas de Torres a 14 de Outubro, erguidas na previsão dessa eventualidade e onde as tropas luso-inglesas os aguardavam desde o dia 10, retirando-se, derrotados, no final do dia seguinte.
 

 

[PPT]

As Invasões Francesas

 

 

Mapa das invasões francesas

 
 
 
Mapa das invasões francesas
 

200 anos da Batalha do Bussaco

 
 
Clique na imagem e visite o sítio oficial das comemorações.
 
 
 
 

 

 

O Porto e as Invasões Francesas

No dia 29 de Março de 1809, a população do Porto viveu horas de grande sofrimento quando os soldados franceses venceram a escassa resistência militar e entraram cidade adentro varrendo tudo e  todos até chegarem à Ribeira, onde viria a ocorrer a tragédia da ponte das barcas.

planta porto
Clica na Planta da cidade do Porto da época das invasões

Falhadas as tentativas de entrar em Portugal pelo Minho (13 de Fevereiro, em Vila Nova de Cerveira, e 16 do mesmo mês, em Caminha), o marechal Soult, que comandava os soldados de Napoleão, inflecte para o interior da Galiza, subindo o rio Minho até Orense, à procura de um local para mais facilmente entrar em Portugal. Acaba por encontrar na veiga de Chaves o melhor local para atacar Portugal, o que acontece a 10 de Março. Dando assim início à segunda invasão francesa.

mapa

Dois dias depois, conquistada que estava a cidade de Chaves, os franceses iniciam a marcha para o Porto, por Braga. A guarda avançada dos franceses derrota as forças portugueses em Salamonde, dia 16, e quatro dias depois voltam a ser derrotadas às portas de Braga, em Carvalho d'Este. Estava aberto o caminho para o Porto.

Obrigado a atravessar o rio Ave em Santo Tirso face à feroz defesa montada pelos portugueses na Trofa, Soult acampa em S. Mamede de Infesta, dia 26 de Março, à frente de 18 mil dos 25 mil com que iniciara a guerra em Portugal. Os sete mil de diferença respeitam a baixas e aos soldados que foi deixando pelo caminho a guarnecer as posições conquistadas.

Neste interim, o brigadeiro Silveira, comandante da divisão que defendia Trás-os-Montes, reocupou Chaves, aprisionando a guarnição francesa (dia 25).

Já com o inimigo à vista o Porto concluía as obras de defesa, de forma atabalhoada, embora com aparente imponência. A linha defensiva do Porto seria constituída por 20 mil homens (somente dois mil seriam tropas regulares) apoiada por 35 baterias dispostas num longo semicírculo que se estendia de Campanhã à Foz - Campanhã, Senhor do Padrão, Monte Cativo, Monte das Enfestadas, Cativo, Bonfim, Antas, Póvoa de Cima, Quinta dos Congregados, Lindo Vale, Lapa, Sério, Regado, Monte Pedral, Falperra, Prelada, Lordelo, Ramalde, Senhora da Luz, etc. - um total aproximado de 200 canhões.

O pior é que destas peças só cerca de 20 podiam fazer fogo. As outras serviam de sustentáculo de amarração de navios. Com isto terão querido os defensores imitar o estratagema engendrado pelo arcebispo D. Gonçalo Pereira, que, no reinado de D. Afonso V, simulara com velas de embarcações as muralhas da cidade, defendendo o Porto e sustendo os ímpetos atacantes do infante D. Pedro, como relata Duarte Nunes de Leão.

Só que os tempos eram outros e Soult não se deixou ir no engodo. Dia 29 dá-se o ataque final. A infantaria francesa entra pelas baterias de Aguardente, de Santo António (Regado) e de S. Francisco (Monte Pedral) e a cavalaria pela de S. Barnabé (Prelada) - olhando para o mapa da cidade, as posições atacadas situam-se mais ou menos ao centro da linha defensiva. Só o brigadeiro Vitória consegue manter por mais tempo a linha do Bonfim a Campanhã, e retirar com ordem, já na cidade o inimigo avançava por toda a parte, num ou noutro local travado por desesperadas resistências.

A população foge em direcção à Ribeira, na tentativa de passar a ponte das barcas que unia o Porto a Vila Nova de Gaia. É então quer se dá a tragédia. Segundo uns, a ponte não aguentou o peso de centenas e cedeu; segundo outros (talvez o mais provável), as autoridades mandaram abrir os alçapões existentes na ponte para retardar o avanço francês. A onda de fugitivos não se apercebeu da armadilha e impelia os dianteiros para o buraco e para as águas do rio. De Gaia, os portugueses faziam fogo sobre os franceses. No meio, estava a população indefesa... Não se sabe ao certo quantos terão morrido afogados, mas há muitas dúvidas quanto ao número de quatro a cinco mil vítimas apontadas em alguns relatos.

Vencida a resistência, seguiram-se três dias de saques, até que Soult põe travão aos seus soldados e estabelece a ordem na cidade. Entre 29 de Março e 11 de Maio instala-se no Palácio dos Carrancas - actual Museu Nacional Soares dos Reis -, demorando em cumprir as ordens de Napoleão, que o queria em Lisboa em Fevereiro. Com o apoio do jornal "Diário do Porto" prepara abaixo-assinados para pedir ao imperador o título de rei do Norte e assume-se protector da cidade.

Fora do Porto os franceses vão sofrendo revezes sucessivos. A cavalaria de Caulaincourt, que ocupara Penafiel, é rechaçada na ponte de Canaveses (31 de Março); Botelho de Sousa reocupa Braga (5 de Abril), Silveira ataca e reocupa Penafiel (dia 13); o mesmo Silveira (de 18 de Abril a 2 de Maio) defende a ponte de Amarante do ataque francês comandado por Loison (o "maneta"), obriga Caulaincourt a retirar de Vila Real (dia 8) e volta a derrotar Loison em Moure (dia 12).

Enquanto isso, Arthur Wellesley (futuro duque de Wellington), nomeado comandante-chefe do exército anglo- português, chega a Gaia.

Depois de observar as posições, repara na importância estratégica de um edifício existente no Monte do Seminário (actual Colégio dos Órfãos). Ordena, então, a sua ocupação, o que é feito por uma pequena força que leva consigo três peças de artilharia. Quando Soult dá conta, já Wellesley tinha no Porto cerca de 600 homens, suficientes para travar as investidas francesas que deixam desguarnecida a Ribeira. Apercebendo-se disso, e com o apoio das populações ribeirinhas que lhe disponibilizam barcaças, Wellesley faz passar para o Porto o grosso das tropas que comandava em plena luz do dia (dia 12 de Maio). Duas horas depois, a cidade estava libertada. Dizem até que a fuga de Soult foi tão precipitada que Wellesley ainda encontrou quente o almoço que o francês se preparava para comer...

invasões francesas

Seis dias depois, Soult abandonava Portugal por Montalegre, sempre perseguido pelo exército anglo-português. Terminava assim a segunda invasão francesa.

Adaptado de Jornal de Notícias

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generais e as batalhas das Invasões Francesas

Sopa de Letras sobre os generais e as batalhas das Invasões Francesas - 6º Ano

Junot? Soult? Massena? Estou confuso!
publicado por ana às 20:32
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