Na sede da polícia política é apeada a foto de Salazar.
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A Revolução do 25 de Abril
Em 1968 Salazar adoece e é substituído na chefia do Governo por Marcelo Caetano. Mantinham-se a falta de liberdade, a guerra colonial, a proibição de partidos, as duras condições de vida que levavam à emigração. Portugal estava cada vez mais isolado internacionalmente e o descontentamento era cada vez maior.
Nesta situação, e cansados de uma guerra que parecia não ter fim, um grupo de jovens militares formou o Movimento das Forças Armadas (MFA) e preparou em segredo um golpe militar para derrubar a ditadura.
No dia 25 de Abril de 1974, várias unidades militares avançaram sobre Lisboa e, sem encontrar resistência, ocuparam pontos importantes no país, derrubaram o governo, prenderam Marcelo Caetano e Américo Tomás (posteriormente exilados para o Brasil).
Para a vitória dos militares muito contribuiu a população que logo aderiu ao movimento militar, saiu à rua em massa e apoiou os soldados.
O Programa do MFA
O poder foi entregue a uma Junta de Salvação Nacional, constituída por militares e presidida pelo General Spínola. Foi apresentado o programa do MFA com as orientações políticas até ser elaborada nova constituição: democratização da sociedade portuguesa através de medidas que restituíam as liberdades aos cidadãos:
libertação dos presos políticos; extinção da PIDE, da Legião e da Mocidade Portuguesa; abolição da censura e reconhecimento da liberdade de expressão; discussão do problema da guerra colonial.
A Descolonização
O Programa do MFA previa a discussão do problema da guerra colonial. Em Julho de 1974, o Presidente da República, General Spínola, reconheceu o direito à independência dos povos africanos.
Iniciaram-se negociações para a descolonização: o governo dos territórios africanos foi entregue aos representantes dos movimentos de independência das colónias, os militares portugueses regressaram a Portugal e milhares de civis voltaram também (retornados).
Formaram-se assim cinco novos países africanos independentes.
Timor foi invadido e anexado pela Indonésia em Dezembro de 1975. Durante 24 anos a resistência timorense lutou pela independência que só veio a alcançar em Maio de 2002.
Macau voltou a ser território chinês em Dezembro de 1999.
Novos países africanos | Data da independência | |
Guiné Bissau | 10-09-1974 | |
Moçambique | 26-06-1975 | |
Cabo Verde | 5-07-1975 | |
S. Tomé e Príncipe | 12-07-1975 | |
Angola | 11-11-1975 |
A Consolidação do Regime Democrático
Para acabar com a ditadura e estabelecer em Portugal um regime democrático era necessário substituir a Constituição de 1933.
A 25 de Abril de 1975, realizaram-se eleições para formar a Assembleia Constituinte. Ao contrário do que sucedia em ditadura, estas foram eleições livres: concorreram vários partidos; todos eles puderam fiscalizar o acto eleitoral para não haver fraude; puderam votar todos os homens e mulheres maiores de 18 anos.
A missão dos deputados eleitos era elaborar uma nova constituição que veio a ser aprovada em 2 de Abril de 1976 - a Constituição de 1976.
Esta constituição restabeleceu a democracia, assegurando aos portugueses os direitos e liberdades fundamentais: liberdade de expressão e de reunião e associação; liberdade sindical; direito ao trabalho; direito à educação e à saúde.
Da tensão à festa, das operações militares à queda do regime. Hora a hora, os fotojornalistas Alfredo Cunha e Eduardo Gageiro testemunharam o desencadear da liberdade em 1974.
Duas câmaras, duas visões complementares, que se cruzam de novo em Abril, 35 anos depois da revolução e que recordam, em entrevista à Renascença, um dia marcante nas suas vidas.
Fonte: Rádio Renascença
No mesmo trabalho, pode ver duas fotogalerias com os Testemunhos de uma Revolução.
Ver também 35 anos, 35 fotos de Alfredo Cunha.
O 25 de Abril de 1974 e o regime democrático.
A Revolução dos Cravos - Canal HistóriaUm documentário, em 3 partes, do Canal História sobre a Revolução de 25 de Abril de 1974 em Portugal. |
Da tensão à festa, das operações militares à queda do regime. Hora a hora, os fotojornalistas Alfredo Cunha e Eduardo Gageiro testemunharam o desencadear da liberdade em 1974.
Duas câmaras, duas visões complementares, que se cruzam de novo em Abril, 35 anos depois da revolução e que recordam, em entrevista à Renascença, um dia marcante nas suas vidas.
Fonte: Rádio Renascença
No mesmo trabalho, pode ver duas fotogalerias com os Testemunhos de uma Revolução.
Ver também 35 anos, 35 fotos de Alfredo Cunha.
A Renascença reaviva as memórias de Abril, com testemunhos que vão do chamado Golpe das caldas (a 16 de Março de 74), à acção da fragata Gago Coutinho, da rendição da Cavalaria 7 à queda do regime no Largo do Carmo.
Conjunto de reportagens transmitido nos 5 dias úteis que antecederam o 25 de Abril de 2004, data em que se cumpriram 30 anos sobre os acontecimentos.
Um dossier do Expreso para comemorar o 25 de Abril de 1974, desde as operações militares, os protagonistas, os recortes de imprensa, a cronologia da revolução e a Junta de Salvação Nacional.
questionário "O que sabes sobre o Zeca?"
Animação sobre José Afonso integrada no DVD
"25 de Abril, 32 anos, 32 perguntas" do Centro de Documentação 25 de Abril
Biografia de José Afonso - Texto com lacunas
Biodiscografia - A biografia de José Afonso e os seus discos
25 Abril
Estado Novo/25 de Abril(HGP)
WEBQUEST
Consulta este site e vê as fotos das operações militares do 25 de Abril de 1974.
Poemas:
-EM ABRIL - LIBERDADE - MAIS ABRIL -
Sopa de letras 1
José Afonso gravou mais de 120 músicas.
Sopa de letras 2
José Afonso usou cerca de 60 instrumentos nos seus discos.
Sopa de letras 3
Os animais nas músicas de José Afonso.
capitão de Abril , herói
1944-1992